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por Caleb Lima, Igor Novaes, Samuel Nascimento
Ao ler o título dessa reportagem, o leitor pode questionar se atualmente ainda existe o povo Ymborés em Conquista. Não, a reportagem não se trata do povo indígena que habitou por essas bandas, mas sim, de um time de Rúgbi. Isso mesmo é o Ymborés Rugby Club. Pouco conhecido e praticado no Brasil, em Vitória da Conquista essa prática esportiva encontra adeptos e apaixonados, destacando o município como um dos poucos do país a contar com um time de Rúgbi. Ainda nova, a equipe tem como proposta a propagação e o reconhecimento do esporte por parte da população conquistense.
Disputado em mais de 120 países, o rúgbi é extremamente popular, sobretudo em países de colonização inglesa, tais como Reino Unido, Nova Zelândia, Irlanda, Austrália e África do Sul. No Brasil, vem crescendo de forma bastante dinâmica, com um grande potencial a ser descoberto. De acordo com a Confederação Brasileira de Rugby, com milhões de fãs espalhados no mundo todo, a Copa do Mundo de Rúgbi é o terceiro evento esportivo do planeta, com audiência de mais de quatro bilhões de pessoas. Os patrocínios, o público, os estádios, dignos de espetáculo em comparação aos dois primeiros eventos da lista – os Mundiais de Futebol e as Olimpíadas
Engana-se quem pensa que o rúgbi é um esporte novo. Os romanos praticavam o Harpastum, muito parecido com o rúgbi moderno, no qual os atletas jogavam em equipes, e buscavam levar uma bola à outra extremidade da quadra de jogo, empurrando os oponentes. Na Itália, na região de Florença, desenvolveu-se o Calcio, no qual duas equipes com 27 jogadores conduziam a bola até o outro lado do campo adversário, em dois tempos de 50 minutos, apitados por juízes de campo e de linha. Contudo, foi na Inglaterra industrial dos séculos XVIII e XIX a origem específica desse esporte.
Conta a História que no ano de 1823, na Rugby School, na cidade de Rugby, Inglaterra, um aluno chamado William Webb Ellis, segurou a bola em suas mãos e, não respeitando as regras do futebol válidas na região (Rugby School Football Rules), que liberava aos jogadores que segurassem a bola com as mãos, caso recuassem do ponto onde tivessem pegado, avançou rumo ao campo adversário, enquanto os oponentes tentavam pará-lo para impedir a sua progressão.
No Brasil do século XIX, a presença britânica por aqui e o intercâmbio estudantil nesse período, proporcionaram a chegada do rúgbi no país.
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